quarta-feira, 4 de julho de 2012




O CONCEITO DA RELIGIÃO PARA OS ADOLESCENTES.
Somos indagados por diversos assuntos pelos nossos alunos em sala de aula. Mesmo que, em alguns momentos, eles nos interrogam baseados nas verdades absolutas que o meio lhes impõe. Aqui, descrevo como exemplo a abordagem feita pela aluna do 8º ano F, na qual a chamarei de R, para não expor a sua identidade. R tem 13 anos e é uma aluna de bom comportamento em sala de aula. O primeiro contato que estive com R foi na Escola Municipal Urbano Pedral, momento em que exerci a direção da referida escola.
Hoje, leciono a disciplina de Ensino Religioso para os anos 8º E e F, e o 9º D, turno vespertino da Escola Dr. Fernando Sá Miranda.  Enfim, no dia 3 de julho, R me indagou se conhecia a “Besta Fera”! Inicialmente, mostrou-me um sinal com a mão direita dizendo que era o símbolo da tal “Besta Fera”. Disse que não conhecia a Besta Fera e nem a queria conhecer. R, então, aproveitou a oportunidade para subestimar os meus conhecimentos bíblicos, ignorando a minha resposta sobre a indagação. Está na Bíblia, professor! E eu, fazendo de conta de que nada sabia sobre o assunto, perguntei-a quem foi que escreveu tal fato. A natural resposta: o povo professor. O senhor nunca leu sobre as profecias contido no livro do “Apocalipse”? Aquele que nos fala sobre o fim do mundo? Não acredito que o senhor nunca ouviu falar da “besta fera”? Descontraído, busquei uma melhor definição melhor de R. Rindo, ela disse que a besta fera é o Papa.
O livro do Apocalipse, escrito por “ São João é de compreensão difícil, porque o autor faz largo uso de imagens, símbolos, figuras e números misteriosos. Isso pode ser facilmente entendido, quando vemos que o livro nasce dentro de uma situação difícil: o povo de Deus está sendo vigiado, perseguido pelas estruturas de poder. Em tais circunstâncias não se pode falar claro principalmente porque o autor pretende mostrar a situação real e traçar uma estratégia de resistência e ação. As comunidades a que ele se dirige entendem essa linguagem, pois estão familiarizados com o Antigo Testamento, onde o autor vai buscar os símbolos”. Relato contido na Introdução ao Livro do Apocalipse.
O Papa é a besta fera? Eu não sabia disso! Quem foi que lhe disse que o Papa é a “Besta Fera”? Foi na sua igreja? A colega confirmou que sim. No momento, arrumei a minha bolsa na mesa do professor para o centro da sala, e comecei o diálogo aberto com R e toda a classe. Disse-a que a atual face da besta fera na atualidade é o próprio homem. O homem predestinado ao bem e ao mal. A simbologia da besta fera, dizia eu, se refere ao homem em seu tempo e espaço, como assim eles, os alunos, irão perceber no processo histórico da humanidade. Somos bestas, idiotas, ferozes e autodestruidores do mundo em que o Deus da Vida nos dá a cada dia.  E a profecia de que o mundo está perto de acabar, professor? Tudo, ao seu tempo, pode ser destruído e renovado. Veja, que em meio a um deserto o homem pode encontrar um oásis para saciar a sua sede.
Fechando o assunto, refutei-a que era preciso ter cuidado com algumas verdades absolutas em que a religião impõe aos adolescentes. Neste momento de formação da personalidade, muita coisa pode levar a vários preconceitos que também simboliza a divisão do ser humano. É preciso olhar, ler, escrever e saber interpretar o mundo com sabedoria. Ter cuidado com a cultura da alienação que cerceia o pensamento e a personalidade dos adolescentes e jovens. As futuras gerações já estão em conflito sobre a herança do comportamento humano na atualidade. E quem sabe se o animal racional não seja a besta fera?
A cultura da alienação, hoje, não só vem pelos meios de comunicação de massa, e sim, também pela religião. Tais instituições usam da comunicação o seu poder de definir conceitos na vida das pessoas, deixando-as em um espaço reduzido para compreender o mundo. Moldam os vários segmentos sociais. Atuam, sobretudo, nas classes menos favorecidas da sociedade. Tendo o aval direto da elite dominante. Difícil mesmo é conscientizar os adolescentes que nós somos produtos dos nossos erros e acertos. E que somos uma besta fera neste mundo de meu Deus!!!
Por Alberto Sousa Santos

terça-feira, 3 de julho de 2012


 PERFIL DO ALUNO

LUCIANO SANTOS PORTO - NATURAL DO MUNICÍPIO DE MACARANI-BA. NASCIDO  EM SETE (07) DE DEZEMBRO (12) DE MIL NOVECENTOS E NOVENTA E SETE, (1997).
FILHO DE MOACI PORTO E MARIA DE FÁTIMA SANTOS PORTO. ESTUDANTE DA ESCOLA MUNICIPAL DR. FERNANDO SÁ MIRANDA - TURNO VESPERTINO - CURSA O 8º ANO E DO ENSINO FUNDAMENTA II. TEM SEIS IRMÃOS SENDO QUE SOMENTE DOIS ESTÃO REGISTRADOS NO PROGRAMA SOCIAL BOLSA FAMÍLIA. LUCIANO JÁ TRABALHA NO PERÍODO DA MANHÃ E DEDICA SEUS ESTUDOS PARA SE REALIZAR PROFISSIONALMENTE NA MEDICINA. GOSTA DE FUTEBOL E ESPORTES COLETIVOS. SONHA EM SER MÉDICO. 
I

domingo, 1 de julho de 2012

SANDRA E SANDRINE, ESPOSA E FILHA DESTE BLOGUEIRO QUE ESPECIALMENTE AGRADECE A GENTILEZA DO TRANSPORTE DA FAMÍLIA FEITO PELO AMIGO E COMPANHEIRO, PROFESSOR GILBERTO NA MADRUGADA CHUVOSA DO DIA 30 DE JUNHO. GIBA, DEUS LHE PAGUE!!!
VEJA O FUNCIONÁRIO DE APOIO DA ESCOLA DR. FERNANDO SÁ MIRANDA, WELTON ( conhecido como mestre IODA ). UM GRANDE AMIGO E COMPANHEIRO DE TRABALHO SE FEZ PRESENTE NA NOITE DO DIA 29 DE JUNHO, FESTA DE SÃO PEDRO, COM A SUA ESPOSA, PROFESSORA GISELE E A SUA FILHINHA. VENDENDO ALGODÃO DOCE E VIVENDO UMA DOCE ALEGRIA!!! 
VEJA O GAROTÃO IEDO, ALUNO DO OITAVO ANO E, TURNO VESPERTINO DA ESCOLA MUNICIPAL DR. FERNANDO SÁ MIRANDA TRABALHANDO NA FESTA DE SÃO PEDRO COMO CHURRASQUEIRO. PARABÉNS IEDO. O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM. ( Largo São Pedro - Festejo popular - noite do dia 29 de junho - ano 2012 )

quarta-feira, 27 de junho de 2012

27/06/2012 12h14 - Atualizado em 27/06/2012 12h14

 Programa para a camada de ozônio







HCFCs destroem parte da atmosfera que protege contra raios ultravioleta.
Substância usada em refrigeração e sprays deve ser abolida até 2040.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Foi instituído nesta quarta-feira (27) o Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclofluorcarbonos (PBH), que tem como objetivo organizar a substituição dessas substâncias por outras que sejam menos agressivas ao meio ambiente. A medida foi publicada pelo Diário Oficial da União.
Os hidroclofluorcarbonos (HCFCs) passaram a ser usados amplamente nas décadas de 1980 e 1990, para substituir os clorofluorcarbonos (CFCs). Esses gases são usados na refrigeração – de geladeiras a aparelhos de ar condicionado – e em espumas e sprays.
Os CFCs foram eliminados a partir de um acordo internacional chamado Protocolo de Montreal, assinado em 1987, pois ficou comprovado que eles estavam provocando o aumento do buraco na camada de ozônio.
Na época, os HCFCs surgiram como alternativa, já que não tinham o mesmo efeito destruidor. No entanto, eles ainda são nocivos à camada de ozônio, e hoje já existem outros produtos usados para o mesmo fim. Por isso, uma revisão recente do Protocolo de Montreal propôs a redução gradativa do uso dos HCFCs até sua eliminação completa, em 2040.
A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta do Sol, que podem causar câncer de pele. Com a eliminação do uso dos CFCs, o buraco situado principalmente sobre a Antártica está estável, e os especialistas acreditam que a camada de ozônio voltará aos níveis que tinha em 1980 até meados deste século.
Segundo Magna Luduvice, coordenadora de proteção da camada de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, a instituição do PBH é um marco, mas não representa uma mudança na direção das medidas de proteção ambiental.
“Estamos elaborando esse programa há anos”, afirmou Luduvice. “A portaria apenas instituiu oficialmente”.
A representante do Ministério explicou que a iniciativa é uma parceria entre o governo e o setor privado. Por um lado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) controla a importação dos HCFCs – esses produtos não são feitos no Brasil. Pelo outro, as empresas que precisam da substância recebem apoio tecnológico e se comprometem a reduzir o uso.
Na semana passada, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a emissão dos HCFCs cresceu entre 2000 e 2010. Segundo Luduvice, esse aumento era esperado, pois representou um “passo intermediário” para eliminar os CFCs e, portanto, serviu para proteger a camada de ozônio.
Em 2013, o Brasil não pode superar o nível médio de emissão dos anos de 2009 e 2010. Em 2015, a redução deve ser de 10%. Em 2020, 35%. Em 2025, 67,5%. Em 2030, 97,5%. Em 2040, a eliminação dos HCFCs deve ser total.

sábado, 23 de junho de 2012















Os estudantes da Escola Municipal Professora Elza Porto, Direção e professores fizeram uma maravilhosa visita no Parque da Matinha na Cidade de Itapetinga.