quarta-feira, 27 de junho de 2012

27/06/2012 12h14 - Atualizado em 27/06/2012 12h14

 Programa para a camada de ozônio







HCFCs destroem parte da atmosfera que protege contra raios ultravioleta.
Substância usada em refrigeração e sprays deve ser abolida até 2040.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Foi instituído nesta quarta-feira (27) o Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclofluorcarbonos (PBH), que tem como objetivo organizar a substituição dessas substâncias por outras que sejam menos agressivas ao meio ambiente. A medida foi publicada pelo Diário Oficial da União.
Os hidroclofluorcarbonos (HCFCs) passaram a ser usados amplamente nas décadas de 1980 e 1990, para substituir os clorofluorcarbonos (CFCs). Esses gases são usados na refrigeração – de geladeiras a aparelhos de ar condicionado – e em espumas e sprays.
Os CFCs foram eliminados a partir de um acordo internacional chamado Protocolo de Montreal, assinado em 1987, pois ficou comprovado que eles estavam provocando o aumento do buraco na camada de ozônio.
Na época, os HCFCs surgiram como alternativa, já que não tinham o mesmo efeito destruidor. No entanto, eles ainda são nocivos à camada de ozônio, e hoje já existem outros produtos usados para o mesmo fim. Por isso, uma revisão recente do Protocolo de Montreal propôs a redução gradativa do uso dos HCFCs até sua eliminação completa, em 2040.
A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta do Sol, que podem causar câncer de pele. Com a eliminação do uso dos CFCs, o buraco situado principalmente sobre a Antártica está estável, e os especialistas acreditam que a camada de ozônio voltará aos níveis que tinha em 1980 até meados deste século.
Segundo Magna Luduvice, coordenadora de proteção da camada de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, a instituição do PBH é um marco, mas não representa uma mudança na direção das medidas de proteção ambiental.
“Estamos elaborando esse programa há anos”, afirmou Luduvice. “A portaria apenas instituiu oficialmente”.
A representante do Ministério explicou que a iniciativa é uma parceria entre o governo e o setor privado. Por um lado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) controla a importação dos HCFCs – esses produtos não são feitos no Brasil. Pelo outro, as empresas que precisam da substância recebem apoio tecnológico e se comprometem a reduzir o uso.
Na semana passada, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a emissão dos HCFCs cresceu entre 2000 e 2010. Segundo Luduvice, esse aumento era esperado, pois representou um “passo intermediário” para eliminar os CFCs e, portanto, serviu para proteger a camada de ozônio.
Em 2013, o Brasil não pode superar o nível médio de emissão dos anos de 2009 e 2010. Em 2015, a redução deve ser de 10%. Em 2020, 35%. Em 2025, 67,5%. Em 2030, 97,5%. Em 2040, a eliminação dos HCFCs deve ser total.

sábado, 23 de junho de 2012















Os estudantes da Escola Municipal Professora Elza Porto, Direção e professores fizeram uma maravilhosa visita no Parque da Matinha na Cidade de Itapetinga.

quarta-feira, 20 de junho de 2012


20.jun.2012)

Foto 35 de 95 - 20.jun.2012 - A manifestação ocupava a Riocentro quando o ministro Gilberto Carvalho chegou para negociar com os índios. O resultado foi satisfatório e Carvalho impediu a invasão dos manifestantes na Rio+20 Mais Marco Antônio Teixeira / UOL

ONU esperava documento mais ambicioso

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, afirmou que odocumento final da conferência ficou abaixo das expectativas, apesar de se dizer "satisfeito" com o resultado.
"Muitas propostas eram muito ambiciosas, mas cada país tem seus interesses. As negociações foram muito difíceis. Eu esperava um documento final mais ambicioso", disse.
Ban Ki-moon alertou sobre a necessidade de medidas urgentes a serem tomadas pelos países.
"Nosso recurso mais escasso é o tempo. A mudança climática está tendo impacto em todas as questões da nossa vida. Estamos em um caminho perigoso. A natureza não negocia com os seres humanos", afirmou.

Rio+20

A Rio+20 é Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável,  ocorre de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro. Não é uma reunião para discutir meio ambiente, mas sim como as esferas sociais e ambientais, além da econômica, também devem ser consideradas no desenvolvimento de um país.
Para tentar explicar melhor o que é Conferência, a ONG Oxfam fez um diagrama em rosquinha. Ele mostra que a vida humana existe entre um piso e um teto. O piso é a necessidade social de viver, de ter acesso a alimentação, água e conforto. Mas o teto é o quanto o ambiente pode fornecer, sem afetar as gerações futuras. Veja abaixo a imagem.
  • Repodução
    A rosquinha mostra que a vida humana é possível entre o piso das necessidades sociais e o teto da capacidade do ambiente